12 novembro 2005

November has come

Gorillaz


Slow it down some
No split clown
Bum, your old hit sound dumb
Hold it now, crown 'im
Where you found them at
Got 'em 'round town
Coulda drowned in it
Woulda floated bloated
Voted sugar coated
Loaded hip shooter
Draw for the poor
Free coffee at the banks
Hit through the straw
None more for me, thanks
That blanks the raw
That dang sure stank lit
Sank passed the pit for more hardcore prank spit
Crank it on blast
Roll past front street
Blew the whole spot
Like some old ass with skunk meat
These kids is too fast
Juiced off a junk treat
Who could get looser off a crunk or a funk beat?

Something's starting today
Where did he go? why you wanted to be?
Well you know, november has come
When it's gone away...

Can you dig it like a spigot
My guess is yes you can like, can I kick it?
wicked
Liquor shot
If u happy and u know it
As you clap your hands to the thick snot of a poet flow it
Broke a pen and i'm in cope hymen
Dope or rhymin all worth it then
The hope diamond
Required off the blackmarket
Or wire tappin
Couldn't target a jar of spit
The rapid fire spark lit zzzzt!
A rapper bug zapper
And it don't matter after if they's a thug or a dapper.
Plug yer trap or it's maximum exposure
The beast got family in numbers asking 'em for closure
Aw, send 'em a gun an tell em clean it
Then go get the nun who said her son didn't mean it
She wore a filled-in thong
A billabong
And said, nah, fo'realla
The Villain on a Gorilla jawn?

Something's starting today
Where did he go? why you wanted to be?
Well you know, november has come
When it's gone away...

08 outubro 2005

Vida feloz e furiosa


Vida feloz e furiosa Posted by Picasa

11 setembro 2005

Muito Além

Edgard Scandurra e Arnaldo Antunes

















Muito além do jardim
Há um mundo muito grande
Para mim.
Muito além da TV
Há um mundo de verdade
Para você.

Tire os pés do chão,
ponha os pés na estrada

Muito além do convés
Há um mar e um céu
Pra nós dois;

Pra nós dois
Há um céu;
no convés, muito alem.

Tire os pés do chão,
ponha os pés na estrada

Posted by Picasa

27 agosto 2005

Brinquedos para homens



Embora eu seja adulto,
não me seduzem os brinquedos eletrônicos
que a moda, irônica, me oferece.
E excogito:
Que brinquedo inventar para o adulto,
privativo dele, sangue e riso dele,
brinquedo desenganado mas eficiente?
Tenho de inventar o meu brinquedo,
mola saltando no meu íntimo,
alegria gerada por mim mesmo,
e fácil, fluida, plumapétala.
Sem o pedir às máquinas e aos deuses,
que cada um invente o seu brinquedo.

Carlos Drummond de Andrade, in Amar se aprende amando Posted by Picasa

27 julho 2005

A Flor e a Náusea


A Flor e a Náusea
Posted by Picasa Carlos Drummond de Andrade

Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre fundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais e soletram o mundo, sabendo que o perdem
Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.
Por fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo e dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto
Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe. Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros. É feia.
Mas é realmente uma flor.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico. É feia.
Mas é uma flor.
Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

24 julho 2005

Céu de brigadeiro


Posted by Picasa

23 julho 2005

Flores do mal


Posted by Picasa

22 julho 2005

Reflexos


Posted by Picasa

21 julho 2005

Toca das Corujas

La prima luna

Céu de tardezinha

Árbol de los muertos